Economistas defendem urgência da reforma tributária para melhorar ambiente de negócios

Em 2022, o Brasil caiu duas posições no levantamento do Anuário Mundial de Competitividade e ocupou a 59ª posição entre as 63 economias remanescentes; especialistas do mercado defendem a simplificação do modelo tributário atual

Reprodução/Jovem Pan News

Zeina Latif discursou em favor da reforma tributária durante o evento

Como as principais lideranças fazem governo federal e da Câmara dos Deputados eles se articulam para votar a proposta de reforma tributária antes do recesso parlamentar, em julho. Entre as autoridades derrotadas fora do mundo político, a grande maioria defende a aprovação do texto como fundamental para o desenvolvimento do país. Em evento do banco Next, o economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, destacou que a reforma tributária deve ser priorizada: “A parte relacionada à entrada de consumo, que é onde a gente tem mais distorções, mais complexidade, muita disputa e certamente é o que mais gera distorções na economia”. Em 2022, o Brasil caiu duas posições no levantamento do Anuário Mundial de Competitividade, feito pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento Gerencial da Suíça. O país ficou com a 59ª posição entre as 63 economias sustentáveis, à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela.

Em entrevista à Jovem Pan, o consultor tributário Paulo Paiva apontou para a urgência de simplificação dos tributos: “A reforma tributária hoje para o país é fator crucial para a competitividade. Temos um custo Brasil extremamente alto, sabemos que nós temos desafios não só de redução de carga tributária, mas também de simplificação da legislação e do compliance. A reforma tributária vem endereçar uma parte disso. Não é a reforma tributária que todos jogavam, com redução efetiva na carga tributária. Mas pelo menos a gente já tem alguns endereçamentos que tornarão as empresas um pouco mais competitivas, principalmente em uma redução do custo Brasil em relação ao compliance”. No caso, Zeina Latif ainda garantiu que a aprovação da reforma deve apoiar a economia: “O principal fator que penaliza o ambiente de negócios no Brasil é justamente a questão tributária. A expectativa é de que a gente consiga ter, passada essa transição, ganhos muito mais efetivos de produtividade das empresas e, obviamente, crescimento econômico”.

O consultor tributário Diogo Wakizaka, a simplificação é indispensável para que o país tenha um ambiente mais favorável e que possa resultar em um crescimento mais robusto: “Hoje a gente tem uma série de impostos incidentes sobre o consumo e que fazem com que as empresas têm que gastam muito tempo. Não é só o dinheiro que você vai pagar de imposto, mas o trabalho que você tem para conseguir pagar certo. O grande ponto é assim, se você quiser pagar certo, você vai gastar muitas horas (…) Em análise, pelo menos 2 mil horas em média uma empresa gasta por ano para pagar imposto. Não é o planejamento, é o compliance apenas. 2 mil horas é um ano inteiro de uma pessoa, então é bastante significativo”.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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