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Economia

Dólar dispara com vitória de Donald Trump e expectativa de políticas econômicas mais eficazes

dólar americano apresentou forte valorização após a confirmação da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, impulsionando o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) devido à expectativa de que seu governo mantenha as taxas de juros em patamares elevados.

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Nova York, 6 de novembro de 2024 – O dólar americano apresentou forte valorização após a confirmação da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, impulsionando o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) devido à expectativa de que seu governo mantenha as taxas de juros em patamares elevados. A possibilidade de cortes de impostos e aumento de tarifas sobre importações, prometidos por Trump, gerou uma onda de vendas no mercado de títulos, levando investidores a buscar melhores retornos nos EUA.

O fortalecimento do dólar foi evidente já no início da manhã, quando a moeda subia em relação a todas as principais divisas asiáticas, enquanto a apuração das eleições ainda estava em andamento. À medida que o resultado ficou claro, o Bloomberg Dollar Spot Index registrou alta de 1,2%, com um ganho máximo de 1,6% mais cedo. Os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos subiram 15 pontos-base, alcançando 4,44%.

Impacto global e maior interesse em ativos americanos

O aumento dos rendimentos dos Treasuries atraiu capital internacional, com investidores buscando refúgio no mercado americano. Priya Misra, gerente de portfólio da JPMorgan Investment Management, explicou que as propostas de Trump para cortes de impostos e tarifas comerciais devem resultar em inflação e maiores déficits, o que pressiona os rendimentos dos títulos de longo prazo.

Essa alta do dólar gerou pressão sobre outras moedas, enfraquecendo o euro, o iene, o dólar australiano e o franco suíço em pelo menos 1%. O peso mexicano, particularmente sensível a mudanças nas políticas comerciais dos EUA, caiu cerca de 3%.

Volatilidade e o impacto das “Trump trades”

A intensa disputa eleitoral aumentou a volatilidade nos mercados, levando hedge funds e operadores a investirem em estratégias conhecidas como “Trump trades” — apostas contra títulos dos EUA e o peso mexicano, que foram comuns durante outubro. Com o avanço de Kamala Harris nas pesquisas na reta final, essas posições foram parcialmente ajustadas, mas a vitória de Trump as reverteu.

Até 29 de outubro, os fundos hedge detinham aproximadamente US$ 17,8 bilhões em posições compradas no dólar, conforme dados da Commodity Futures Trading Commission. Essa movimentação reflete o interesse por ativos de refúgio em um cenário de incertezas políticas e econômicas.

Com a vitória de Trump, investidores e analistas estão atentos ao impacto de seu segundo mandato nas taxas de juros e na inflação, esperando uma política econômica que priorize o mercado interno e atraia ainda mais capital estrangeiro.


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Havan lidera engajamento nas redes sociais durante a Black Friday 2024

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A Havan, rede varejista comandada pelo empresário Luciano Hang, conquistou o topo do ranking de engajamento nas redes sociais durante a Black Friday deste ano, segundo dados da Comscore. Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, a marca acumulou 497 mil interações em plataformas como Facebook, Instagram e X/Twitter, liderando com ampla vantagem sobre as concorrentes.

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em segundo lugar no ranking, a Magazine Luiza alcançou 245 mil interações, seguida pela Casas Bahia, com 69 mil. Outras marcas que se destacaram nas redes sociais durante o período incluem Shein, Netshoes, Puma, Adidas, Burger King e Shopee.

O post de maior engajamento nas redes foi publicado pelo perfil oficial da Havan no Instagram em 29 de novembro, registrando mais de 35 mil curtidas. Já o segundo maior destaque ficou por conta de um vídeo da Sephora Brasil no TikTok, que, apesar da boa performance isolada, não garantiu à marca um lugar entre as dez mais engajadas.

Embora algumas campanhas tenham sido bem-sucedidas, o termo “Black Friday” sofreu uma queda significativa em menções nas redes sociais: foram 73 mil citações em 2024, comparadas às 129 mil no ano anterior — uma redução de 43%. Palavras como “ofertas”, “desconto”, “promoção” e “Amazon” dominaram as buscas dos consumidores.

O sucesso da Havan nesta edição da Black Friday reforça a força de sua estratégia digital e o impacto de sua comunicação com o público-alvo, em um momento em que o comércio varejista busca se destacar em meio à crescente competitividade online.


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Correios enfrentam pior crise financeira em quase uma década sob Governo Lula

Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

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A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua mais grave crise financeira em anos, com prejuízos acumulados de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

À frente da empresa está Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado pelo grupo Prerrogativas (Prerrô) e conhecido como o “churrasqueiro de Lula” devido à sua proximidade com o presidente. Fabiano, que também é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu, tem sido alvo de críticas por sua gestão em meio à deterioração financeira da estatal.

Teto de gastos e medidas de austeridade

Para tentar conter o rombo, os Correios adotaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, aliado a medidas de austeridade, como:

  • Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;
  • Renegociação de contratos com cortes mínimos de 10% nos valores;
  • Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Apesar das medidas, as receitas previstas para 2024 foram revisadas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, projetando um prejuízo final de R$ 1,7 bilhão. Mesmo assim, especialistas alertam que as ações podem ser insuficientes para evitar um agravamento da crise.

Risco de insolvência

O risco de insolvência — quando a empresa não consegue honrar suas obrigações financeiras — é um dos maiores temores da estatal. Documentos internos dos Correios apontam a necessidade urgente de recompor o saldo orçamentário para evitar um colapso financeiro. Caso a situação não seja revertida, há possibilidade de um resgate financeiro pelo Tesouro Nacional, o que poderia sobrecarregar as contas públicas.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, destaca um relatório da estatal.

Decisões administrativas sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm sido alvo de críticas por seu impacto negativo no orçamento da empresa. O aumento de despesas e a priorização de objetivos políticos são apontados como fatores que prejudicaram a recuperação financeira dos Correios.

Analistas e opositores sugerem que a gestão priorize soluções estruturais para reverter o cenário. “A crise não é apenas um reflexo de fatores externos; é uma combinação de má gestão e decisões equivocadas que colocaram a estatal em uma situação de alto risco”, afirma um especialista do setor.

Com a crise financeira se aprofundando, a gestão dos Correios enfrenta o desafio de equilibrar austeridade fiscal e eficiência operacional para evitar um colapso histórico que poderia comprometer não apenas a empresa, mas também sua relevância estratégica para o Brasil.


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Sob comando de Lula, Brasil pode deixar o Top 10 das maiores economias globais em 2024

A desvalorização do real em relação ao dólar é apontada como o principal fator para esse cenário desafiador

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Sob o comando de Lula e Haddad, o Brasil corre o risco de perder sua posição entre as 10 maiores economias globais, segundo estimativas de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. A desvalorização do real em relação ao dólar é apontada como o principal fator para esse cenário desafiador.

Cenário Atual e Projeções

No primeiro trimestre de 2024, o Brasil ocupava a 8ª posição no ranking global, superando Itália e Canadá. Contudo, novas projeções colocam o país em 10º lugar, com a Rússia muito próxima de ultrapassá-lo. Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que o PIB brasileiro deve atingir US$ 2,188 trilhões, enquanto o da Rússia está projetado em US$ 2,184 trilhões.

Agostini prevê que, caso o dólar alcance uma média de R$ 6,00 em 2025, o Brasil poderá cair para a 12ª ou até 13ª posição, perdendo espaço para economias como a da Coreia do Sul.

Crescimento Econômico vs. Desvalorização do Real

Apesar do crescimento econômico registrado em 2024 — 1,4% no segundo trimestre e 0,9% no terceiro, superando expectativas —, o real sofreu a 7ª maior desvalorização do mundo no ano. Isso compromete o desempenho brasileiro em rankings globais que avaliam o PIB em dólar.

O FMI projeta um crescimento real de 3,04% para o Brasil em 2024, enquanto o crescimento nominal deve atingir 6,98%. Contudo, a média cambial de R$ 5,33 no ano, associada a preocupações com desequilíbrios fiscais, tem pesado contra o desempenho econômico do país.

Impactos Econômicos e Fiscais

Segundo Agostini, a eventual saída do top 10 não impacta diretamente a economia doméstica, mas pode afetar a percepção de investidores globais. Indicadores como PIB em dólar, taxa de câmbio, inflação e contas fiscais são cruciais para a decisão de investimentos estrangeiros. “Desequilíbrios fiscais impactam a taxa de câmbio, afetando o PIB medido em dólar”, alerta o economista.

Cenário Internacional

Atualmente, os Estados Unidos lideram o ranking global com um PIB de US$ 29,17 trilhões, seguidos por China (US$ 18,17 trilhões) e Alemanha (US$ 4,71 trilhões). A Rússia, com US$ 2,184 trilhões, ameaça ultrapassar o Brasil, que já enfrenta desafios significativos com a desvalorização cambial e a falta de ajustes fiscais robustos.

Preocupações para o Futuro

Caso o Brasil não consiga equilibrar suas contas públicas e conter a desvalorização do real, o país poderá enfrentar um 2025 ainda mais desafiador. Além da perda de prestígio no ranking global, a economia brasileira ficaria em alerta vermelho, com risco de deterioração ainda maior nos indicadores econômicos e de confiança global.

Essa possível queda reflete não apenas desafios internos, mas também um cenário global em que o Brasil precisará demonstrar maior resiliência econômica para se manter relevante entre as principais potências.


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Salário menor: Governo propõe limitar reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação

Proposta do governo Lula é alvo de críticas, desagrada eleitorado e ainda é vista como insuficiente pelo mercado.

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O governo Lula apresentou nesta quarta-feira (27) uma proposta para alterar a fórmula de reajuste do salário mínimo, limitando os aumentos reais (acima da inflação) a um teto de 2,5%. A medida é justificada como parte do alinhamento à regra do arcabouço fiscal, aprovado em 2023, e busca conter o crescimento das despesas públicas. A proposta, no entanto, ainda precisa de aprovação no Congresso Nacional.

Impactos no reajuste de 2025

Se aprovada, a nova regra resultará em um salário mínimo inferior ao projetado pelo modelo atual. Para 2025, a fórmula vigente prevê um aumento de 7,71%, levando o salário para R$ 1.521. Com a nova regra, o aumento seria limitado a 7,29%, resultando em um valor arredondado de R$ 1.515.

As estimativas consideram:

  • Inflação projetada (INPC): 4,66%.
  • Crescimento do PIB de 2023: 2,9%.

Enquanto a regra atual soma o crescimento integral do PIB ao índice inflacionário, a proposta limita o aumento real a um teto de 2,5%, mesmo em cenários de maior crescimento econômico.

Economia e impacto social

Com a nova fórmula, o governo espera economizar cerca de R$ 2 bilhões em 2025. Essa redução ocorre porque o salário mínimo serve como base para benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não podem ser inferiores ao valor do mínimo. Atualmente, cada R$ 1 adicional no salário mínimo gera um impacto de R$ 392 milhões no orçamento público.

Reações e críticas

A equipe econômica argumenta que a medida é essencial para manter o equilíbrio fiscal, mas enfrenta críticas de especialistas e movimentos trabalhistas. Eles apontam que o limite pode enfraquecer o poder de compra dos trabalhadores e beneficiários, especialmente em um contexto de inflação persistente.

A proposta segue agora para análise no Congresso Nacional, onde deverá enfrentar resistência, especialmente de setores ligados a sindicatos e da oposição, que já se mobilizam para contestar o projeto.

A discussão promete intensificar o debate sobre o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e a garantia de ganhos reais para a população mais vulnerável.


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Dólar ultrapassa R$ 6 pela primeira vez: economia brasileira enfrenta turbulência histórica

O movimento reflete as incertezas geradas pelo pacote de ajuste fiscal e pela reforma do Imposto de Renda anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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O Brasil vive um dos períodos mais desafiadores de sua história econômica recente. Nesta quinta-feira (28), pela primeira vez desde a criação do Plano Real, em 1994, o dólar ultrapassou a marca de R$ 6, atingindo R$ 6,0004 na cotação à vista pela manhã. O movimento reflete as incertezas geradas pelo pacote de ajuste fiscal e pela reforma do Imposto de Renda anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mercado financeiro reage com ceticismo

Às 11h30, o dólar estava cotado a R$ 5,9930, uma alta de 1,33%. Os contratos futuros da moeda subiam 0,50%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrava queda de mais de 1%, chegando aos 126 mil pontos. A baixa liquidez, intensificada por um feriado nos Estados Unidos, aumentou a volatilidade do mercado.

Medidas do pacote fiscal

O pacote de Haddad prevê uma economia de R$ 71,9 bilhões até 2026, mas especialistas consideram as medidas insuficientes para equilibrar as contas públicas. Entre as principais propostas estão:

  • Idade mínima para aposentadoria militar: 55 anos, com restrições a benefícios para familiares de militares expulsos.
  • Revisão do abono salarial: limitado a trabalhadores com renda de até 1,5 salário mínimo.
  • Reajuste do salário mínimo: teto de 2,5% de aumento real.
  • Limitação de emendas parlamentares.
  • Isenção do IR até R$ 5 mil: medida controversa, com impacto fiscal entre R$ 40 bilhões e R$ 80 bilhões.
    Para compensar as perdas, propõe-se uma tributação de 10% sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais, abrangendo aluguéis e dividendos.

Críticas e desafios

A isenção de Imposto de Renda foi apontada como contraditória aos objetivos de ajuste fiscal. A medida aumentaria o déficit público e dificultaria o cumprimento da meta de déficit zero em 2025. A possibilidade de elevação da taxa Selic para 14,25% eleva ainda mais as preocupações do mercado.

A reação negativa do mercado é um indicativo do desafio que o governo enfrenta para retomar a confiança e estabilizar a economia, em meio a um cenário de aumento da volatilidade e retração de investimentos.


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