Direita permitida? Tarcisio libera verba para evento LGBT, enquanto Bolsonaro sinaliza ‘moderação’ política
Os reflexos desse cenário são os políticos Jair Bolsonaro, do PL, e Tarcisio de Freitas, dos Republicanos. Ambos desfrutam de um apoio expressivo popular, obtêm apoios expressivos nas últimas eleições e mantêm uma forte presença nas redes sociais e no capital político. No entanto, suas atuações estão restritas às áreas motivadas, seguindo uma linha mais liberal, sem conquistar espaço nas pautas de costumes e sem confrontar diretamente outros líderes políticos e suas ideologias.
Recentemente, Tarcisio surpreendeu ao aprovar uma verba destinada à comunidade LGBT, incluindo apoio financeiro para a realização da Parada Gay. Por sua vez, Bolsonaro tem adotado uma postura de resistência moderada, evitando confrontos diretos com o governo de Lula.
Nesta quinta-feira (18), Bolsonaro afirmou que a eleição de 2022 é ‘página virada’ e rejeitou ‘oposição radical’ ao lulopetismo.
Em contraste a tudo isso, Lula, o PT e toda a esquerda não têm recepção de emoções extremistas, levantando suas bandeiras e representando claramente suas convicções políticas. Essa postura assertiva não encontra paralelo na direita, seja por temores de concentração por parte, seja pela falta de disposição e coragem das lideranças.
Diante desse panorama, surge uma indagação sobre a verdadeira representação da direita em ascensão no país. Será que o eleitorado está satisfeito com essas escolhas? A direita brasileira, embora esteja ganhando força eleitoral, parece estar se distanciando das bandeiras e do protagonismo político que a caracterizaram no passado.
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