Deputado pede imagens da visita da ‘Dama do Tráfico’ ao Ministério da Justiça

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O deputado federalista Coronel Meira (PL-PE) protocolou um requerimento de informação na Percentagem de Segurança Pública e Combate ao Transgressão Organizado solicitando as imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça e Segurança Pública, referentes aos dias em que Luciane Barbosa Farias, conhecida porquê “Senhora do Tráfico”, esteve no sítio.

Conforme revelou o jornal O Estado de São Paulo, Luciane é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, líder do Comando Vermelho no Estado.

Em 19 de março, Luciane esteve com Elias Vaz, secretário Vernáculo de Assuntos Legislativos do ministro da Justiça, Flávio Dino. Pouco tempo depois, em 2 de maio, ela se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Vernáculo de Políticas Penais (Senappen). Ambos os encontros ocorreram no Palácio da Justiça, em Brasília.

Além desse pedido, Meira é coautor de outro requerimento do deputado federalista Luiz Philippe de Orleans (PL-SP) que pede informações “adicionais” sobre as reuniões entre os membros do MJ e Luciene.

“Entendemos que é necessário complementar as informações solicitadas, principalmente quanto a possibilidade de presença do ministro Flávio Dino, porquê encarregado da pasta, em alguma destas reuniões”, argumentou o parlamentar.

A “Senhora do Tráfico” negou ter sido recebida pelo ministro, mas disse que já viu ele durante um encontro no Ministério dos Direitos Humanos (MDH). Na ocasião, em 6 e 7 de novembro, ela estava em um evento porquê membro do Comitê Vernáculo de Prevenção e Combate à Tortura do MDH.

As passagens para o evento no MDH foram custeadas pelo ministério comandado por Silvio Almeida.

Marido de Luciane, “Tio Patinhas” está recluso desde dezembro de 2022. Conforme o jornal Folha de São Paulo, Luciene foi condenada a dez anos de prisão em 8 de outubro deste ano, depois do encontro com os assessores de Dino.

A Justiça absolveu ela do transgressão de financiar ou custear o tráfico de drogas, mas condenou por associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de moeda. Foi oferecido a ela o recta de recorrer em liberdade.

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