‘Dama do Tráfico’ não tinha legitimidade para participar de evento em ministério, diz governo do Amazonas
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O governo do Amazonas (AM) informou, nesta quarta-feira, 15, que Luciane Barbosa Farias, casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, líder do Comando Vermelho no Estado, não tinha “legitimidade” para participar de um evento promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH) em Brasília.
“Para o procuração do biênio 2023/2025, os membros indicados para fazerem secção do comitê estadual, entre eles Luciane Barbosa Farias, ainda aguardam nomeação”, comunicou o governo em nota nesta quarta-feira, 15. “Portanto, Luciane não tinha legitimidade para ter participado do encontro uma vez que representante do colegiado.”
Segundo a gestão do governador Wilson Lima (União Brasil), a indicação a mulher que, conforme o jornal O Estado de São Paulo, é conhecida uma vez que a “Senhora do Tráfico amazonense”, partiu do Comitê Estadual para a Prevenção e Combate à Tortura sítio para a participação do Encontro de Comitês e Mecanismos de 2023, promovido pelo ministério.
O comitê é vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Justiça e Cidadania (Sejusc), que executa a política estadual de direitos humanos, e é composta por representantes de órgãos do Executivo, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil e da sociedade social.
Por termo, o governo do AM comunicou que, diante das informações divulgadas, vai questionar a Sejusc e a sociedade social “quanto à manutenção do nome de Luciane uma vez que secção do comitê”.
O ministério comandado por Silvio Almeida bancou a ida de Luciane a Brasília, muito uma vez que sua diária. A pasta informou que os comitês estaduais indicam seus representantes de forma autônoma. Ou por outra, que as passagens e as diárias foram pagas a todos os participantes com “orçamento próprio reservado” ao comitê.
Além de participar do evento, Luciene esteve nas dependências do MDH se encontrando com Érica Meireles, coordenadora de gabinete da Secretaria Vernáculo de Promoção e Resguardo dos Direitos Humanos; e se reuniu com dois assessores do ministro da Justiça, Flávio Dino.
Os encontros com integrantes do MJ ocorreram em março e em maio. Já a reunião com Érica aconteceu em maio. Por último, evento do comitê ocorreu entre os dias 6 e 7 de novembro.
