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Sete atletas cubanos vão pedir refúgio ou asilo político ao Chile. A medida ocorre depois dos Jogos Pan-Americanos 2023, que foram realizados em Santiago de 20 de outubro a 5 de novembro. A decisão de permanecer em solo chileno foi divulgada nesta terça-feira, 7, pelo advogado Mijail Bonito, que representa os esportistas de Cuba.
“São sete atletas, seis mulheres e um homem, que vão pedir refúgio, ou asilo”, disse o advogado. “Isso é algo que vamos determinar.”
De acordo com a imprensa chilena, são seis integrantes da equipe feminina de hóquei na grama e um corredor da prova com barreiras. “A intenção principal deles é permanecer no Chile”, disse Mijail.
O advogado explicou que entrou em contato com os atletas depois que eles se afastaram da delegação cubana. A equipe estava hospedada na Vila Pan-Americana de Santiago.
Nenhum dos atletas cubanos está mais na capital do Chile
De acordo com Mijail Bonito, nenhum dos sete atletas cubanos está na capital do Chile. Conforme o advogado, eles foram para casas de amigos e de grupos de apoio em três regiões diferentes do país sul-americano.
Os atletas têm visto para permanecer no Chile até 12 de novembro, mas estão sem passaporte. Os documentos foram retidos pelos dirigentes esportivos de Cuba quando a delegação chegou a Santiago para a disputa dos Jogos Pan-Americanos.
Segundo dados oficiais da própria ditadura cubana, 187 atletas abandonaram o país desde o ano passado. Entre eles, há mais de uma dezena de boxeadores, incluindo Andy Cruz, tricampeão mundial e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021.
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