Confiança do consumidor e impactos de alocação: sinal de alerta?

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Semana passada, comentei sobre alguma coisa que sempre gera muitas expectativas no mercado: o rali de Natal! Teria ele já começado? Pergunta pertinente que respondi cá: Ponto de inflexão: Rally de Natal pode ser antecipado?

Para esta semana, primícias com um invitação/lembrete:

PARA QUEM PERDEU, FICOU GRAVADO…

Antes de inaugurar, paladar sempre de invocar a atenção para o que já produzimos de teor, enfim, o foco de criarmos tais conteúdos é justamente te ajudar a investir e velejar nesse mar de oportunidades globais. Na semana que passou, tivemos 2 lives:

Conexão Avenue – Cenário macroeconômico

 Seleção Avenue

Ambas aconteceram no meio de YouTube da Avenue, portanto inscreva-se e ative as notificações para não perder!

MENOS CONFIANTE?

Mas, em se tratando de indicadores econômicos, a semana que passou foi relativamente fraca… De mais relevante, tivemos mais um indicador de crédito do consumidor mais fraco do que o esperado. O sentimento do consumidor americano se encontra no menor nível em 6 meses!

A meu ver, a justificativa/explicação para isso é simples: taxas de juros próximas às máximas. Em uma sociedade onde o consumo representa quase 70% do PIB, o vetor juros exerce poder sobre as perspectivas de consumo de bens de Valor mais saliente. Uma vez que comprar uma moradia ou um sege com uma taxa de juros muito elevada, com a taxa mais subida em décadas?

SINAL DE ALERTA?

Além da queda da crédito, o que chamou atenção na orifício desse índice foi que as expectativas inflacionárias tiveram uma ligeiro subida… Sim, você não leu incorrecto… uma subida! O consumidor americano vê que, além dos juros, existe outra ameaço que abala a sua crédito: a inflação! Ora, a inflação zero mais é do que a corrosão do poder de compra dos clientes, portanto é normal que isso abale sua crédito.

Uma vez que canta o Coldplay na música “The Scientist”: “nobody said it was easy!

Essa notícia de expectativas inflacionárias não é alguma coisa aprazível para o Fed, que segue lutando para controlar isso! Não por eventualidade, em seu mais recente exposição na quinta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, deu um recado mais duro ao mercado… o de que ele e os dirigentes do Fed entendem que a guerra contra a inflação não está ganha e que mais aumentos de juros podem ser necessários.

E uma vez que revérbero, as curvas de juros, em peculiar a de 10 anos, interromperam as quedas que observamos na semana anterior.

DESTAQUE PARA ESTA SEMANA

Considerando essa má notícia da semana passada, o CPI (Índice de Preços ao Consumidor), que será divulgado nesta terça-feira (14/11), será analisado com afinco e pormenor pelo mercado. O lado positivo que vejo é que talvez o oferecido supra da mudança das expectativas inflacionárias tenha sido influenciado pela subida dos preços da gasolina nos últimos 2 meses, devido às guerras recentes. No entanto, ao analisarmos a atividade do importante setor de serviços, temos visto ele recuar, e isso pode fazer diferença no indicador que será divulgado esta semana… vamos ver.

Inferior, um gráfico que ajuda a visualizar a relação entre os custos de mão de obra (em vermelho), que vêm recuando, e seu impacto no CPI de serviços.

A luta contra a inflação não está ganha, mas salvo choques externos, penso que esteja muito encaminhada. Obviamente, o Fed tem que ser diligente e controlar as elevadas expectativas do mercado. Parece mais uma questão de tempo, oferecido que vemos sinais de desaceleração na economia, que, aí sim, permitam conversarmos sobre uma mudança na meio da política monetária. Ainda é cedo, mas penso que estamos no caminho para ver isso intercorrer em 2024.

E NESSE CENÁRIO, COMO FICAM OS INVESTIMENTOS EM RENDA FIXA?

Todos os dias, o mercado acorda e precifica as mais diversas coisas nos preços dos ativos.

A economia dá sinais de fraqueza… indicação de que os juros podem ceder… preços dos bonds se valorizam. Opa, expectativas de inflação estão altas… juros não cedem… preços dos bonds caem.

Nessa gangorra de emoções e percepções, o que segue válido, a meu ver, é que o investidor consegue hoje contratualizar retornos dos mais elevados nas últimas décadas ao investir em renda fixa nos EUA. “Se” ou “quando” ele pode vir a se beneficiar de uma marcação a mercado, ninguém sabe.

Novamente, uma vez que canta o Coldplay em sua música “In My Place”: how long must you wait for it?

Ninguém sabe, mas por ora, o mercado estipula, sem muita fé, que os juros começam a desabar em junho de 2024.

De olho nisso, o que vi mais recentemente foi o mercado cada vez mais migrando para títulos mais longos. Buscar contratualizar essas taxas, elevadas em contexto histórico, por mais tempo… e isso para mim faz muito sentido hoje.

E NESSE CENÁRIO COMO FICAM OS INVESTIMENTOS EM RENDA VARIÁVEL?

Comentei na semana passada que, estatisticamente, sazonalmente ou somente historicamente, entramos num momento que se mostrou positivo para renda variável quando olhamos o pretérito. Zero garante que será assim dessa vez, mas por ora o mercado americano segue o “novembro azul”… zero de vermelho nos índices por ora.

No entanto, a boa performance dos índices segue sendo totalmente derivada de uma boa performance das ações Tech. Vivemos uma era, ou um momento no mercado, onde os “winners take all“… veja que grande secção do fluxo do mercado tem sido para ações de tecnologia.

Dissemelhante do que o Coldplay canta, o mercado americano leste ano não é um “sky full of stars“… podemos proferir que somente uma grande estrela brilha até cá: o setor de tecnologia, que segue recebendo fluxo por secção dos investidores – vide gráfico aquém.

E o otimismo com os resultados dessas empresas, ou melhor, das “Magnificent 7“, segue só aumentando. “Magnificent 7” é uma frase criada pelo mercado e que se refere às ações de Apple, Microsoft, Google, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla. Inferior, o gráfico de expectativas de lucros para essas empresas em verificação com as demais do mercado.

 Apesar da boa performance, o ano de 2023 tem sido marcado por um período extremamente reptador para aqueles que se propõem a escolher ativos. A vasta maioria dos retornos dos índices derivam de um punhado de ações, sendo que grande secção das ações do mercado não teve uma performance superabundante. O mercado é assim, assume algumas narrativas que passam a ser verdades absolutas por um tempo… até quando? Não faço teoria.

Olhando o mercado de forma ampla, ações fora do espectro de tecnologia, em universal, negociam a múltiplos aquém da média do mercado (S&P500). Recentemente vimos que as small caps por exemplo atingiram mínimas na presença de o S&P500, da mesma forma que mercados mais sensíveis aos juros uma vez que o mercado de REITs. Essas podem ser alternativas para quem quer inaugurar a estudar alternativas no mercado de ações. Lembramos que temos carteiras recomendadas de ETFs em nossa espaço logada, as quais podem te ajudar a montar uma carteira com exposição a ações para quem tem o perfil de risco adequado para tal.

RESULTADOS

Na semana passada, fiz um resumo do que haviam sido os resultados até cá. Em suma, o prolongamento de lucro é pequeno e as receitas estão praticamente inalteradas na presença de o 3T22. Em universal, o que vimos até cá foi que as empresas focaram no seu negócio internamente, buscando controlar custos e otimizar processos para conseguir melhorar sua lucratividade. O gráfico aquém mostra que grande secção da melhora ou do aumento de lucro visto nesse trimestre deriva da melhoria de margens, ao invés de maiores vendas.

Apesar do fraco prolongamento de receitas, a boa notícia é que grande secção das empresas está batendo as estimativas do mercado. Ainda assim, é verdade que não temos visto as ações repercutirem muito… a explicação reside naquela máxima do mercado de “expectativas versus verdade”.

Para esta semana, além de duas empresas brasileiras conhecidas por muitos, temos algumas das maiores varejistas americanas, além de algumas das maiores empresas chinesas divulgando seus números. Segue a agenda:


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*William Castro Alves é Estrategista-chefe da Avenue Securities


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