Com adesão de 10%, fracassa greve dos professores do DF

A chamada “greve dos professores”, promovida por sindicalistas ligados a partidos de esquerda, já pode ser considerada um fracasso: houve apenas a adesão de 89 das 831 unidades de ensino do Distrito Federal.

Apesar disso, os sindicalistas cujos candidatos foram derrotados nas eleições de 2022 no DF fazem parecer que a adesão é “total”, uma lorota compatível com os pretextos da paralisação.

Apesar do aumento de 18% concedido pelo governo Ibaneis Rocha (MDB) ao funcionalismo, incluindo os professores, os sindicalistas alegam que, apesar do reajuste, os salários continuariam abaixo do piso nacional, mas a informação é considerada mentirosa.

Queda brusca na arrecadação

Os promotores da greve ignoram também o fato de o governo do Distrito Federal enfrenta dificuldades, em razão da redução do ICMS dos combustíveis e das comunicações, provocando queda brusca na arrecadação, impondo a necessidade de corte de gastos.

Alunos das 89 escolas da rede pública totalmente paralisadas, de maioria pobre, estão sem aulas e sem merenda escolar há mais de dez dias, com a reivindicação de aumento maior do que as outras categorias.

A greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que determinou o retorno imediato ao trabalho, sob pena de multa diária de R$300 mil, a serem pagos pela entidade sindical, e desconto dos dias parados.

Os sindicalistas decidiram ignorar a decisão judicial, mas 90% dos professores, não. Continuaram trabalhando normalmente.

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