Com 16 processos no TSE e nova composição do tribunal, inelegibilidade de Bolsonaro pode ser cada vez mais real
Os escolhidos para ocupar as vagas são André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques Neto. Normalmente, as vagas seriam preenchidas pelos substituídos Maria Claudia Bucchianeri e André Ramos Tavares. No entanto, como esperava, o ministro Alexandre de Moraes sugeriu novos nomes, desconsiderando a tradição estabelecida anteriormente.
Com essa indicação, Maria Bucchianeri, cujo mandato termina em junho, pode não ser reconduzida nem mesmo como substituta por mais dois anos.
Floriano de Azevedo Marques Neto, por sua vez, já era apontado como um dos favoritos de Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE, para ocupar uma das vagas.
Outro fator que contribui para a permanência nos bastidores é a proximidade da solenidade de posse do ministro Nunes Marques como titular do TSE, que aconteceu nesta quinta-feira (25). Essa conjuntura adiciona mais elementos à configuração política do tribunal.
Com a chegada dos novos ministros indicados por Lula, o futuro político de Jair Bolsonaro (PL) fica ainda mais traçado em direção à inelegibilidade, especialmente considerando as 16 ações que atualmente tramitam contra o ex-presidente no TSE. A nova composição de magistrados pode interferir mente nos procedimentos desses processos e os rumores da política nacional.
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