O legisperito Bruno Sousa, representante do empresário Cleriston da Cunha (Clezão), recluso no 8 de janeiro que morreu ontem, depois de um mal súbito na Papuda, disse que seu cliente era arrimo de família.
“Provedor totalidade”, disse Soares, a Oeste. “Ele tinha uma distribuidora de bebidas e atuava porquê encarregado de tudo.”

Conforme Soares, quando a polícia prendeu Clezão no Senado, a mulher, de 45 anos, e as duas filhas, uma com 19 e outra 22, assumiram o negócio da família, mesmo inexperientes. “Não tiveram outra escolha”, observou o legisperito. “Se não tocassem o negócio, poderiam passar inópia.”
Soares contou que as três tiveram ajuda de alguns parentes de Brasília, onde os Cunha moram, e dos que vieram da Bahia. Essas pessoas auxiliaram na manutenção do imóvel, que é próprio.
Providências para a família de Clezão
De conciliação com o legisperito, uma das opções sobre a mesa é pedir indenização ao Estado, pela morte do varão, que sequer havia sido julgado. “Se for cabível, pretendemos entrar contra o Estado, por justificação de situações que analisamos ao longo do processo”, disse Soares. “Mas ainda é cedo para falar.”
Embora o Ministério Público Federal descreva na denúncia que Clezão depredou o patrimônio público, porquê no Senado onde foi suspenso, o legisperito rebate acusações de vandalismo.
Manancial: Revista Oeste