Um brasílico procedente de Rondônia morreu ao ser atingido por um míssil na guerra da Ucrânia com a Rússia. O acidente aconteceu na última terça-feira, 14. Júlio César Sales Soeiro, de 23 anos, atuava porquê voluntário no Tropa Ucraniano havia mais de um ano.
A morte do rapaz foi confirmada pela mana dele, Juliana Sales. A família recebeu a notícia por meio de um companheiro de Júlio, com quem mantinha contato.
De negócio com esse companheiro, Júlio foi atingido junto com um grupo de militares que atuava na região de Adviivka. Segundo as informações, o corpo dele não poderá ser restaurado.
“O companheiro dele nos informou que não sobrou nenhuma segmento do corpo dele”, disse Juliana. “Um canadense e um norte-americano também morreram. Os outros dois corpos foram recuperados, mas o dele não.”
Dois dias depois do ataque desatento, na quinta-feira 16, o meato de TV estatal ucraniano informou que a situação nos periferia da cidade era “muito tensa”.
Segundo a família, até o momento eles ainda não haviam recebido assistência do governo federalista. O Itamaraty nega e afirma que está prestando base.
Júlio César e o sonho de ser militar

O brasílico morto na Ucrânia fazia segmento de uma legião internacional com grupos de voluntários estrangeiros. A iniciativa foi criada pelo governo ucraniano para tutorar o território na guerra contra a Rússia.
Segundo a família, eles foram contra a ida do rapaz para o campo de guerra no exterior. Júlio César morava em Machadinho D´Oeste, em Rondônia.
Avdiivka: cândido de ataques aéreos nas últimas semanas
Cidade de Avdiivka, onde morreu o brasílico, tornou-se um dos pontos de maior combate na Ucrânia nas últimas semanas. A Rússia tem ladeado a região e avançado com as tropas, intensificando também os ataques aéreos.
Segundo o general Oleksandr Tarnavskyi, que lidera as tropas ucranianas em Avdiivka e nas imediações, “as forças russas intensificaram os ataques aéreos, em próprio os que utilizam bombas guiadas”.
Avdiivka é uma cidade industrial e foi controlada por Moscou em julho de 2014. Desde logo, havia tensão na região envolvendo as forças ucranianas e os separatistas apoiados pela Rússia.