Brasileiras presas na Alemanha após troca de malas querem indenização da Latam

Após terem suas bagagens trocadas por outras contendo drogas no aeroporto de Guarulhos e serem presas por 38 dias no país europeu, Kátyna Baía e Jeanne Paolini buscam a companhia aérea

Reprodução/Instagram/ lorenabaia

Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40 anos, foram soltas no dia 11 de abril, 38 dias após terem chegado a serem presas injustamente em Frankfurt, na Alemanha

Casadas há 17 anos, a personal trainer Kátyna Baía e a veterinária Jeanne Paolini passou por um trauma ao embarcar pela América Latina para uma viagem dos sonhos rumo a Frankfurt, na Alemanha. As duas tiveram suas bagagens trocadas por malas contendo drogas no aeroporto de Guarulhos e foram presas no país europeu. O encarceramento durou quase 40 dias, entre março e abril, até uma experiência do Ministério Público, que examinou vídeos enviados por autoridades brasileiras que comprovavam a inocência de ambas, liberam a soltura. O casal revela um descaso da Latam e irá pedir pelos feridos sofridos pela prisão injusta. Em entrevista à Notícias Jovem Pan, Kátyna revelou que ambos ainda não conseguiram retornar ao trabalho: “Nós estamos fazendo tratamento com psiquiatra, médicos do sono, fazendo tratamento para dormir, dificuldades físicas e psicológicas. Os 38 dias se passaram, mas eles continuam repercutindo em nossas vidas. Nós sentimos que não temos atenção dessa companhia aérea”.

“Foram dias de desgaste físico, emocional e espiritual. Aquele ambiente é muito inóspito, é um ambiente insalubre e convive com presas de diferentes crimes em um universo que é completamente diferente do nosso não faz o menor sentido para quem sempre caminhou dentro da Justiça e regras da sociedade”, relatou um personal trainer. Vale destacar que, o cuidado com a bagagem, a partir do momento que ela é despachada no balcão de check-in é de responsabilidade da companhia aérea. “O mínimo que a gente esperava da companhia aérea era que nossa bagagem chegasse com segurança e nós chegássemos com segurança. Nossas etiquetas foram trocadas e nossas bagagens nós nem sabemos onde elas estão”, declarou Jeanne.

Kátyna também relatou os diversos prejuízos que elas sofreram após serem vítimas deste crime: “Como nós ficamos presas, os pagamentos que tudo via aplicativo o cartão de crédito eram aqueles rotativos, nome no Serasa. Chegamos aqui devendo pessoas que emprestaram dinheiro para pagar a advogada da Alemanha, devendo a advogada do Brasil, uma advogada de Palmas que também fez parte do processo. Nós estamos só no prejuízo até então”. De acordo com o casal, hotéis e passeios também já estavam reservados e ainda estão sendo pagos, mesmo sem terem usufruído da viagem. “Nós trabalhamos muito para conseguir fazer esta viagem, e de repente você sai de férias para se divertir e de repente você é presa em outro país”, afirmou Jeanne.

Em nota enviada à Notícias Jovem Pan, a Latam diz que se solidariza com a situação e reitera que tem colaborado com as autoridades no processo de investigação. A companhia ressalta que está trabalhando em conjunto com os agentes aeroportuários e de segurança no sentido de melhorar a eficiência no manejo dos milhões de volumes que são transportados todos os dias em suas operações.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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