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Brasil em Pauta

Boulos vota acompanhado de vice e ministros; VEJA

Além de sua esposa, Natalia Szermeta, e suas filhas, Boulos estava ladeado por apoiadores notáveis, incluindo ministros como Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, e Marina Silva, do Meio Ambiente. O clima no local era de expectativa e apoio fervoroso, com manifestações de crença na liderança do candidato.

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No domingo, 27 de outubro de 2024, Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), registrou seu voto no Centro Educacional Unificado (CEU) Campo Limpo, localizado na zona sul da cidade. Acompanhado de sua vice, Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT), e de sua família, Boulos chegou ao local de votação por volta das 9h50.

Além de sua esposa, Natalia Szermeta, e suas filhas, Boulos estava ladeado por apoiadores notáveis, incluindo ministros como Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, e Marina Silva, do Meio Ambiente. O clima no local era de expectativa e apoio fervoroso, com manifestações de crença na liderança do candidato.

Quais foram as declarações de Boulos durante a votação?

Após votar, Guilherme Boulos compartilhou suas impressões sobre a campanha e o momento eleitoral. Em uma declaração para a imprensa, destacou o que chamou de “sentimento de mudança e virada” que percebe nas ruas. Ele criticou os adversários por tentarem incutir medo nos eleitores sobre sua candidatura ao longo da campanha. “Urna não é lugar de medo, urna é lugar de esperança”, afirmou enfaticamente.

A fala de Boulos refletiu seu desejo de mudar a narrativa imposta por seus oponentes, enfatizando que este era um momento de esperança e confiança no futuro, não de receios e desconfianças. A presença de seus apoiadores no local reforçava essa mensagem de otimismo e coragem.

Como está o cenário eleitoral segundo as pesquisas?

Em termos de intenções de voto, uma pesquisa do Datafolha divulgada no dia anterior, 26 de outubro, posicionava o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), à frente, com 57% dos votos válidos no segundo turno. Nunes é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Por outro lado, Boulos, que conta com o apoio do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, obteve 43% das intenções de voto.

Diante desse cenário, Boulos fez um esforço extra na última semana da campanha, procurando virar votos incansavelmente. Ele chegou a pernoitar fora de casa como parte de sua estratégia para engajar eleitores indecisos ou que estivessem abertos a dialogar sobre suas propostas.

Como foi o encontro entre Boulos e Marçal?

Durante a campanha, Guilherme Boulos participou de uma sabatina inusitada com Pablo Marçal, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que havia ficado em terceiro lugar no primeiro turno. O evento ocorreu no programa “Entrevista de Emprego”, e ambos os participantes discutiram sobre as eleições municipais e as perspectivas para as eleições de 2026. O diálogo foi marcado por um clima amistoso, apesar das diferentes orientações ideológicas dos participantes.

Marçal caracterizou a sabatina como um “momento histórico”, destacando a importância de tal diálogo entre representantes de campos políticos opostos. Esse encontro foi mais uma demonstração da diversidade e da capacidade de diálogo presente na disputa eleitoral de São Paulo.


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Steve Bannon ameaça propor sanções contra o Brasil pela ausência de Jair Bolsonaro na posse de Trump

A declaração foi feita em entrevista à Folha de S.Paulo, em resposta à ausência de Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de posse de Trump como o 47º presidente dos Estados Unidos

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Steve Bannon, ex-estrategista da Casa Branca e aliado próximo de Donald Trump, anunciou que planeja solicitar ao futuro secretário de Estado, Marco Rubio, que adote medidas contra o Brasil. A declaração foi feita em entrevista à Folha de S.Paulo, em resposta à ausência de Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de posse de Trump como o 47º presidente dos Estados Unidos.

Durante um evento destinado a representantes da direita, que contou com a presença de deputados brasileiros, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bannon expressou sua insatisfação com a situação. Ele defendeu veementemente a reeleição de Jair Bolsonaro e dirigiu duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem acusou de corrupção.

Bannon destacou que o movimento Maga, alinhado com os apoiadores de Bolsonaro, está pressionando por sanções severas contra o Brasil e especificamente contra Moraes. Ele afirmou que levará o tema à atenção de Rubio assim que este assumir o cargo de secretário de Estado na administração Trump.

O ex-estrategista de Trump, que já cumpriu quatro meses de prisão por se recusar a colaborar com uma investigação sobre a invasão do Capitólio em 2021, continua a desempenhar um papel influente entre setores da direita global.

A postura de Bannon reforça as tensões no cenário internacional envolvendo figuras conservadoras e acende um alerta sobre possíveis repercussões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. O caso também destaca as divisões internas na direita brasileira, especialmente em torno do papel de Jair Bolsonaro no movimento liderado por Trump.


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Ciro Nogueira descarta aproximação com o PT em troca de cargos políticos

Nogueira criticou negociações políticas que envolvem a troca de apoio por cargos, enfatizando o compromisso com pautas de interesse nacional

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O senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, reafirmou sua posição contrária à possibilidade de uma aliança entre seu partido e a base governista liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao jornal O Dia, Nogueira criticou negociações políticas que envolvem a troca de apoio por cargos, enfatizando o compromisso com pautas de interesse nacional.

“Eu sou contra o Progressistas participar radicalmente desse governo e apoiar o governo em troca de cargos. Nós não precisamos apoiar os projetos que são importantes para o Brasil em troca de cargos. O que for importante para o Brasil nós iremos aprovar”, declarou o senador.

Apesar de descartar uma aproximação institucional com o PT, Nogueira deixou claro que o partido continuará analisando e votando propostas que beneficiem o país, mantendo sua postura de independência em relação ao governo.

A declaração reflete as tensões nas articulações políticas entre o Progressistas e a base governista, em um momento em que o apoio de partidos do centro é considerado estratégico para a governabilidade do presidente Lula.


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Donald Trump toma posse com presença de parlamentares brasileiros e família Bolsonaro

O pedido de devolução apresentado pela defesa foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista no Aeroporto de Brasília no último sábado (18), Bolsonaro afirmou estar constrangido por não poder prestigiar a posse do aliado

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Nesta segunda-feira (20), Donald Trump será empossado como presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia em Washington. O evento contará com a presença de integrantes da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de 19 parlamentares brasileiros, mas sem a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo brasileiro será representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti.

Jair Bolsonaro, que enfrenta investigações por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, não poderá comparecer, pois teve seu passaporte retido por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido de devolução apresentado pela defesa foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista no Aeroporto de Brasília no último sábado (18), Bolsonaro afirmou estar constrangido por não poder prestigiar a posse do aliado.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) representarão a família Bolsonaro no evento. Durante sua estadia em Washington, Eduardo participou de reuniões com o presidente argentino Javier Milei e com o estrategista de direita Steve Bannon. Ele também esteve em um jantar promovido pelo futuro vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e em um baile de gala que contou com a presença de Donald Trump Jr, que indagou sobre a ausência do ex-presidente Bolsonaro.

Além de Eduardo Bolsonaro, a comitiva brasileira inclui nomes como a deputada Carla Zambelli (PL-SP), o senador Jorge Seif (PL-SC), e parlamentares de partidos como PL, União Brasil, Podemos e Republicanos. Nenhum deles está em missão oficial, o que significa que os custos da viagem foram arcados com recursos próprios.

A cerimônia de posse reflete a aproximação entre líderes conservadores brasileiros e o movimento liderado por Trump nos EUA. A relação entre os dois países durante o novo mandato do republicano será acompanhada de perto, especialmente em questões de política externa e comércio bilateral.

Lista de parlamentares presentes na posse de Trump:

  • Deputado Adilson Barroso (PL-SP)
  • Deputada Bia Kicis (PL-DF)
  • Deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  • Deputado Capitão Alden (PL-BA)
  • Deputada Carla Zambelli (PL-SP)
  • Deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
  • Deputada Coronel Fernanda (PL-MT)
  • Deputado Coronel Ulysses (União Brasil-AC)
  • Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  • Deputado Giovani Cherini (PL-RS)
  • Deputado Joaquim Passarinho (PL-PA)
  • Senador Jorge Seif (PL-SC)
  • Deputado Luiz Philippe de Orleans (PL-SP)
  • Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)
  • Deputado Marcos Pollon (PL-MS)
  • Deputado Maurício do Vôlei (PL-MG)
  • Deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS)
  • Deputado Messias Donato (Republicanos-ES)
  • Deputado Sargento Gonçalves (PL-RN)
  • Deputada Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)


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Uso de dinheiro público em publicidade com Grupo Globo dispara sob governo Lula e gera críticas

montante representa um aumento superior a 250% em comparação aos R$ 2,9 milhões repassados ao grupo nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro

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O governo federal elevou de forma significativa os repasses destinados ao Grupo Globo desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, a empresa recebeu mais de R$ 10,2 milhões em ações publicitárias para seus sites, de acordo com dados da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O montante representa um aumento superior a 250% em comparação aos R$ 2,9 milhões repassados ao grupo nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro.

Além das plataformas digitais, o governo Lula retomou investimentos em outros veículos do conglomerado. Jornais impressos, que não receberam verba federal nos últimos três anos da gestão Bolsonaro, arrecadaram R$ 290 mil em publicidade no biênio 2023-2024.

Maior salto na TV aberta

O crescimento mais expressivo foi registrado na TV aberta. Desde janeiro de 2023, a emissora e suas afiliadas já receberam R$ 252 milhões em campanhas publicitárias da Secom. Esse valor ultrapassa em R$ 10 milhões o total destinado ao segmento televisivo do Grupo Globo durante todo o mandato do ex-presidente Bolsonaro.

Mudanças no comando da Secom

As informações vêm à tona em um momento de transição na liderança da Secretaria de Comunicação Social. Paulo Pimenta, que comandou a Secom durante esses dois anos, foi demitido na última semana. O presidente Lula anunciou Sidônio Palmeira como seu substituto, indicando uma possível reestruturação na estratégia de comunicação do governo.

Críticas e questionamentos

Os números chamaram atenção e geraram críticas da oposição e de especialistas em gestão pública. A disparidade nos repasses foi apontada como uma suposta instrumentalização do orçamento público para beneficiar conglomerados midiáticos específicos.

O caso também levanta questões sobre a alocação de recursos em publicidade estatal, especialmente diante de prioridades sociais e econômicas que demandam atenção urgente no país. A transparência e os critérios utilizados para justificar os valores transferidos ao Grupo Globo agora entram na mira de parlamentares e entidades fiscalizadoras.

O governo federal, até o momento, não emitiu esclarecimentos sobre os números apresentados ou os critérios adotados para a distribuição das verbas publicitárias.


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Ditador Maduro fala em usar tropas brasileiras para atender seus interesses em Porto Rico: ‘Batalhão Abreu e Lima’

Representantes do governo brasileiro estavam presentes na cerimônia de posse em que as declarações foram feitas

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No último sábado (11), durante um evento com apoiadores e lideranças em Caracas, o ditador venezuelano Nicolás Maduro causou surpresa ao sugerir o possível uso de tropas brasileiras para “libertar” Porto Rico do domínio dos Estados Unidos. Representantes do governo brasileiro estavam presentes na cerimônia de posse em que as declarações foram feitas.

A fala de Maduro, que intensificou sua retórica antiamericana nos últimos dias, incluiu provocações diretas aos Estados Unidos e o fechamento de fronteiras como parte de suas ações recentes. O líder venezuelano associou sua proposta a ideais da escritora francesa Simone de Beauvoir, declarando: “Assim como no Norte eles têm uma agenda de colonização, nós temos uma agenda de liberação”.

Maduro ainda reforçou sua intenção de contar com o apoio brasileiro:
“Conseguiremos a liberdade de Porto Rico contra os americanos com as tropas do Brasil. E Abreu e Lima irá à frente. Batalhão Abreu e Lima para libertar Porto Rico”, disse, em referência ao batalhão histórico brasileiro envolvido em lutas pela independência na América Latina.

Críticas e silêncio oficial

A presença de representantes do governo brasileiro no evento gerou críticas da oposição política no Brasil, que acusa o governo do presidente Lula de manter relações estreitas com regimes autoritários na América Latina. Membros da comunidade internacional também demonstraram preocupação com as declarações de Maduro e cobraram um posicionamento do Brasil.

Apesar da gravidade das falas de Maduro, o Palácio do Planalto e o Itamaraty ainda não emitiram respostas oficiais. O silêncio das autoridades brasileiras alimenta o debate sobre o alinhamento diplomático do Brasil com regimes da região.

Cobertura limitada e impacto internacional

Embora o discurso de Maduro tenha chamado atenção, a cobertura da mídia permanece limitada, tanto no Brasil quanto no exterior. Observadores apontam para a crescente tensão nas relações diplomáticas entre Venezuela e Estados Unidos, enquanto líderes internacionais seguem atentos aos desdobramentos da retórica do líder venezuelano.

A menção de Maduro ao uso de tropas brasileiras em um conflito internacional eleva o tom das críticas e coloca o governo brasileiro em uma posição delicada frente à comunidade internacional.


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