Bolsonaro se reúne com embaixadores e reafirma que sistema eleitoral brasileiro não é seguro
Cerca de 40 embaixadores compareceram à reunião divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (18). O mandatário iniciou a apresentação pontuando a todos que seu único objetivo é garantir transparência e confiança nas eleições.
Várias matérias de diversos sites de notícias, vídeos com manifestações totalmente parciais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), foram exibidos aos presentes de modo a embasar os argumentos presentados por Bolsonaro. Todo o material foi traduzido para a língua inglesa.
Bolsonaro citou a invasão hacker no sistema do TSE, na qual o invasor afirma ter tido acesso aos códigos-fonte da corte eleitoral e que conseguido até a senha de um magistrado. “Segundo o inquérito, os hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE e, ao longo do inquérito, houve a conclusão de que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro. O próprio Tribunal Superior Eleitoral concluiu que há várias maneiras de se alterar o processo de votação”, afirmou o presidente.
Segundo o presidente, o inquérito da Polícia Federal informou que houve “alteração de dados sobre partidos e candidatos e até mesmo a exclusão de seus nomes no contexto do processo eleitoral. Ou seja, esse grupo de invasores pode até mesmo excluir nomes”, disse Jair Bolsonaro.
“No Brasil, não tem como acompanhar a apuração [das urnas eletrônicas]. Eu não sei o que vem fazer observadores de fora por aqui. Vão fazer o que se o sistema é falho e inauditável?”, argumentou o mandatário.
