“Ataques à democracia não têm perdão e nem conciliação”, diz Marcelo Castro

O senador da República, Marcelo Castro (MDB), foi escolhido para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpista. O parlamentar avaliou que a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, foi um ato imperdoável.

O grupo parlamentar, formado por senador e deputados federais, objetiva investigar os atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro, com a invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. A CPI foi instalada na quinta-feira (25) e terá a participação de 32 parlamentares.

Em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (26), durante solenidade no Palácio de Karnak, Marcelo Castro endureceu as críticas quanto às manifestações.

“A nossa democracia foi agredida e nós não podemos perdoar isso daí. Eu sou uma pessoa, por índole e natureza, conciliadora e sempre procuro perdoar. Agora, ataques à democracia não tem recuo, não tem perdão e não tem conciliação. Aqueles que participaram dos atos golpistas precisam pagar com os rigores da lei”, repudiou o senador.

Ação financiada

Marcelo Castro afirmou que uma das vertentes de investigação será o financiamento do movimento antidemocrático. O senador disse que foram registradas caravanas de diferentes estados rumo a Brasília dias antes do ocorrido.

“Os que patrocinaram, financiaram, articularam, facilitaram e omitiram [devem ser punidos]. Nós estamos tratando daquilo que é mais sagrado na civilização, que é a democracia”, reforçou.

O parlamentar piauiense ocupará uma das duas últimas cadeiras restantes destinadas ao senadores. A indicação foi feita pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que também indicou o senador emedebista pelo estado da Paraíba, Veneziano Vital do Rêgo.

%d blogueiros gostam disto: