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Apoio a Kamala Harris gera crise na Netflix e onda de cancelamentos

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A Netflix, uma das maiores plataformas de streaming do mundo, tem visto um aumento significativo no número de cancelamentos de assinaturas nos Estados Unidos. Este fenômeno começou após o presidente da empresa, Reed Hastings, manifestar seu apoio à candidatura de Kamala Harris à presidência e fazer uma considerável doação financeira para a campanha dela. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que citou uma pesquisa da Antenna.

Hastings anunciou seu apoio e doação em julho, um dia após o presidente Joe Biden retirar sua candidatura e endossar Harris. Em um tweet, ele escreveu: “Parabéns à Kamala Harris – agora é hora de vencer”. O anúncio gerou uma onda de reações negativas, principalmente entre os apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que começaram a convocar um boicote à Netflix.

Por que os assinantes estão cancelando a Netflix?

A decisão de Hastings de apoiar publicamente Kamala Harris não foi bem recebida por todos os usuários. O bilionário afirmou em uma entrevista que havia doado 7 milhões de dólares para um comitê de ação política (PAC) a favor de Harris. Este comitê reúne contribuições de campanha e as destina a candidatos específicos, neste caso, Kamala Harris.

Após esse anúncio, a taxa de cancelamentos de assinaturas triplicou nos Estados Unidos, de acordo com a pesquisa da Antenna. O pior dia registrado para cancelamentos foi 26 de julho, apenas alguns dias após o pronunciamento de Hastings. A hashtag #CancelNetflix ganhou força no X (anteriormente conhecido como Twitter), refletindo a insatisfação de muitos usuários com a postura política do presidente da Netflix.

Outros fatores contribuíram para o aumento dos cancelamentos?

Embora o apoio político de Hastings tenha sido um grande catalisador para os cancelamentos, a Bloomberg destacou que outro fator significativo contribuiu para o aumento dessas rescisões: o fim do plano básico sem anúncios. Em julho, a Netflix decidiu encerrar sua versão mais barata da assinatura, o que fez com que muitos assinantes reconsiderassem seus planos.

Para muitas pessoas, a remoção do plano básico que oferecia uma experiência de streaming sem anúncios a um preço acessível foi motivo suficiente para cancelar suas assinaturas. Esta mudança de estratégia da Netflix foi vista como um movimento para aumentar as receitas através dos planos mais caros, o que não agradou a todos os usuários.

Reprodução/Instagram

A empresa respondeu às críticas?

A Netflix até o momento se recusou a comentar a situação. Hastings também não respondeu aos pedidos de comentários da Bloomberg. A atitude de silêncio da empresa fez com que muitas especulações surgissem, mas também mostrou uma postura de não se envolver em discussões públicas sobre suas escolhas corporativas e pessoais.

Nas redes sociais, o debate continua acalorado. Usuários do X continuam a usar a hashtag #CancelNetflix para expressar sua insatisfação e divulgar suas histórias de cancelamento. Essa onda de manifestações demonstra como decisões corporativas e pessoais de figuras chave podem influenciar diretamente a base de usuários de uma empresa.


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Uso de dinheiro público em publicidade com Grupo Globo dispara sob governo Lula e gera críticas

montante representa um aumento superior a 250% em comparação aos R$ 2,9 milhões repassados ao grupo nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro

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O governo federal elevou de forma significativa os repasses destinados ao Grupo Globo desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, a empresa recebeu mais de R$ 10,2 milhões em ações publicitárias para seus sites, de acordo com dados da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O montante representa um aumento superior a 250% em comparação aos R$ 2,9 milhões repassados ao grupo nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro.

Além das plataformas digitais, o governo Lula retomou investimentos em outros veículos do conglomerado. Jornais impressos, que não receberam verba federal nos últimos três anos da gestão Bolsonaro, arrecadaram R$ 290 mil em publicidade no biênio 2023-2024.

Maior salto na TV aberta

O crescimento mais expressivo foi registrado na TV aberta. Desde janeiro de 2023, a emissora e suas afiliadas já receberam R$ 252 milhões em campanhas publicitárias da Secom. Esse valor ultrapassa em R$ 10 milhões o total destinado ao segmento televisivo do Grupo Globo durante todo o mandato do ex-presidente Bolsonaro.

Mudanças no comando da Secom

As informações vêm à tona em um momento de transição na liderança da Secretaria de Comunicação Social. Paulo Pimenta, que comandou a Secom durante esses dois anos, foi demitido na última semana. O presidente Lula anunciou Sidônio Palmeira como seu substituto, indicando uma possível reestruturação na estratégia de comunicação do governo.

Críticas e questionamentos

Os números chamaram atenção e geraram críticas da oposição e de especialistas em gestão pública. A disparidade nos repasses foi apontada como uma suposta instrumentalização do orçamento público para beneficiar conglomerados midiáticos específicos.

O caso também levanta questões sobre a alocação de recursos em publicidade estatal, especialmente diante de prioridades sociais e econômicas que demandam atenção urgente no país. A transparência e os critérios utilizados para justificar os valores transferidos ao Grupo Globo agora entram na mira de parlamentares e entidades fiscalizadoras.

O governo federal, até o momento, não emitiu esclarecimentos sobre os números apresentados ou os critérios adotados para a distribuição das verbas publicitárias.


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Ditador Maduro fala em usar tropas brasileiras para atender seus interesses em Porto Rico: ‘Batalhão Abreu e Lima’

Representantes do governo brasileiro estavam presentes na cerimônia de posse em que as declarações foram feitas

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No último sábado (11), durante um evento com apoiadores e lideranças em Caracas, o ditador venezuelano Nicolás Maduro causou surpresa ao sugerir o possível uso de tropas brasileiras para “libertar” Porto Rico do domínio dos Estados Unidos. Representantes do governo brasileiro estavam presentes na cerimônia de posse em que as declarações foram feitas.

A fala de Maduro, que intensificou sua retórica antiamericana nos últimos dias, incluiu provocações diretas aos Estados Unidos e o fechamento de fronteiras como parte de suas ações recentes. O líder venezuelano associou sua proposta a ideais da escritora francesa Simone de Beauvoir, declarando: “Assim como no Norte eles têm uma agenda de colonização, nós temos uma agenda de liberação”.

Maduro ainda reforçou sua intenção de contar com o apoio brasileiro:
“Conseguiremos a liberdade de Porto Rico contra os americanos com as tropas do Brasil. E Abreu e Lima irá à frente. Batalhão Abreu e Lima para libertar Porto Rico”, disse, em referência ao batalhão histórico brasileiro envolvido em lutas pela independência na América Latina.

Críticas e silêncio oficial

A presença de representantes do governo brasileiro no evento gerou críticas da oposição política no Brasil, que acusa o governo do presidente Lula de manter relações estreitas com regimes autoritários na América Latina. Membros da comunidade internacional também demonstraram preocupação com as declarações de Maduro e cobraram um posicionamento do Brasil.

Apesar da gravidade das falas de Maduro, o Palácio do Planalto e o Itamaraty ainda não emitiram respostas oficiais. O silêncio das autoridades brasileiras alimenta o debate sobre o alinhamento diplomático do Brasil com regimes da região.

Cobertura limitada e impacto internacional

Embora o discurso de Maduro tenha chamado atenção, a cobertura da mídia permanece limitada, tanto no Brasil quanto no exterior. Observadores apontam para a crescente tensão nas relações diplomáticas entre Venezuela e Estados Unidos, enquanto líderes internacionais seguem atentos aos desdobramentos da retórica do líder venezuelano.

A menção de Maduro ao uso de tropas brasileiras em um conflito internacional eleva o tom das críticas e coloca o governo brasileiro em uma posição delicada frente à comunidade internacional.


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Descoberta de túnel pré-histórico no Rio Grande do Sul chama atenção de cientistas

Essa formação natural, que aparenta ter sido esculpida por mãos humanas, é na verdade obra de animais gigantes que habitaram a região há pelo menos 11 mil anos

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Escavado em meio a paredões rochosos e mata densa na zona rural de Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, um túnel pré-histórico, conhecido como paleotoca, está despertando o fascínio de cientistas e visitantes. Essa formação natural, que aparenta ter sido esculpida por mãos humanas, é na verdade obra de animais gigantes que habitaram a região há pelo menos 11 mil anos.

Paleontólogos acreditam que a caverna foi lar de espécies extintas da megafauna, como a preguiça-gigante, que podia atingir até seis metros de altura, ou tatus gigantes. “Esses xenartros de grande porte, como a preguiça-gigante, poderiam ter originado a paleotoca, mas não descartamos a possibilidade de ser obra de algum carnívoro”, explica Ana Maria Ribeiro, paleontóloga do Museu de Ciências Naturais do Rio Grande do Sul, que integra a equipe de estudos no local.

O túnel, situado nos terrenos de uma vinícola da região, é parte de uma rede maior de paleotocas mapeadas no Oeste gaúcho. Segundo a bióloga Renata Neto, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), a área é rica em registros paleontológicos, incluindo pegadas e trilhas de dinossauros.

Desenho científico de preguiça-gigante do gênero Glossotherium. Crédito: Renato Lopes/Projeto Paleotocas/Divulgação

Riqueza única no Hemisfério Sul

Embora paleotocas, conhecidas como paleoburrows em regiões como a Europa e América do Norte, sejam raras devido ao histórico geológico dessas áreas, no Brasil elas são encontradas com maior frequência. Apenas no Rio Grande do Sul, mais de mil estruturas já foram identificadas, sendo a paleotoca de Sant’Ana do Livramento a mais ao sul do país.

“Na Europa e América do Norte, quatro glaciações ao longo de 600 mil anos nivelaram os terrenos, apagando vestígios da fauna extinta. Já no Hemisfério Sul, as condições preservaram melhor essas estruturas”, explica Heinrich Theodor Frank, professor do Instituto de Geociências da UFRGS.

Turismo e conservação no túnel pré-histórico

A vinícola que abriga a paleotoca está desenvolvendo uma rota turística que une enoturismo e história. O objetivo é oferecer aos visitantes uma experiência que inclui a degustação de vinhos e a visita ao sítio paleontológico.

“Queremos que as pessoas entrem aqui, provem o vinho e conheçam a história da paleotoca. É uma experiência completa, que alia satisfação gastronômica e cultural”, comenta Alex Machado, gerente de enoturismo da vinícola.

Com esse projeto, a propriedade busca preservar o patrimônio paleontológico ao mesmo tempo em que promove o turismo sustentável, conectando passado e presente em um dos cenários mais fascinantes do Rio Grande do Sul.


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Moraes está em “sinuca de bico” sobre passaporte de Bolsonaro

O pedido ocorre após Bolsonaro apresentar um convite que, segundo Moraes, carece de comprovação adequada.

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a devolução do passaporte de seu cliente para que ele possa comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O pedido ocorre após Bolsonaro apresentar um convite que, segundo Moraes, carece de comprovação adequada.

Neste sábado (11), Moraes determinou que Bolsonaro apresente o “convite oficial” recebido para a solenidade. O documento apresentado até o momento seria um e-mail enviado a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por um endereço eletrônico não identificado, o que levantou dúvidas sobre sua autenticidade.

Além disso, Moraes solicitou um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá se pronunciar após a validação do convite.

Diante do cenário, o jurista André Marsiglia, especialista em liberdade de expressão, avaliou a situação como uma “encruzilhada” para Moraes e sugeriu que o ministro pode optar por não tomar uma decisão definitiva.

Em uma análise publicada em suas redes sociais neste domingo (12), Marsiglia destacou as implicações de cada alternativa. Segundo ele, a devolução do passaporte poderia ser interpretada como incoerência jurídica, já que abriria precedente para outros casos semelhantes. Por outro lado, negar o pedido exporia o Brasil a críticas internacionais sobre possíveis abusos do STF.

Marsiglia conjecturou que Moraes poderia adotar uma estratégia de postergar a decisão:

— Parece-me que escolherá não escolher. Questiona o e-mail, pede mais documentos, abre para a PGR se manifestar e, ao final, a posse terá passado, ou estará muito em cima, e sua decisão não terá efeito — afirmou o jurista.

Ele concluiu observando que “pior que juiz que decide mal é o que não decide”, destacando a complexidade e o impacto potencial da situação.


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Sidônio Palmeira assume Secom e promove mudanças estratégicas na equipe de comunicação

Entre as mudanças previstas, está a substituição de Brunna Rosa, atual titular da Estratégia e Redes, setor responsável pela comunicação institucional do governo nas redes sociais.

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Sidônio Palmeira, que tomará posse como chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Lula nesta terça-feira (16), já começou a implementar alterações na equipe. Entre as mudanças previstas, está a substituição de Brunna Rosa, atual titular da Estratégia e Redes, setor responsável pela comunicação institucional do governo nas redes sociais.

Brunna Rosa, que ocupa o cargo desde janeiro de 2023, destacou-se durante a campanha presidencial de 2022 e mantém proximidade com a primeira-dama, Janja. A substituição está sendo planejada por Sidônio, que considera nomes da Prefeitura de Recife, reconhecida pela atuação eficaz do prefeito João Campos e sua equipe nas redes sociais.

A principal cotada para o cargo é Mariah Queiroz, integrante da equipe de Campos e ex-funcionária da agência Prole, que atuou em campanhas como a de Eduardo Paes no Rio de Janeiro.

Sidônio planeja oficializar essa e outras mudanças logo após sua posse. Porém, algumas alterações já foram concretizadas, como a demissão de José Chrispiniano, ex-secretário de Imprensa, que foi substituído por Laércio Portela.

As movimentações refletem a intenção de Sidônio de reorganizar a Secom para fortalecer a comunicação institucional do governo, especialmente no ambiente digital.


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