Americanas (AMER3) corre riscos dentro da B3? O que esperar?
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Quando ouvimos mencionar a Americanas (AMER3), a primeira imagem que vem à mente é a grande varejista brasileira repleta de variedades e opções para todos os tipos de consumidores. Mas ao furar o jornal ou acessar um portal de notícias, a veras que se desenha é um pouco dissemelhante. As ações da empresa, atualmente cotadas a R$ 0,79, estão com preços muito inferior do esperado para uma companhia de seu porte.
Com o Valor tão inferior das ações, a insatisfação no mercado é intensa, e a permanência da Americanas na B3 (B3SA3) pode se tornar cada vez mais insustentável. Para o leitor que talvez não seja um perito em finanças, cabe explicar: a B3 é a principal Bolsa de Valores brasileira, onde são negociadas as ações das principais empresas do país. Permanecer listado nessa bolsa é de suma valimento para a saúde financeira de uma corporação.
Recentemente, a Americanas se viu em meio a um escândalo contábil que marcou negativamente o primórdio de 2023 e afetou o Valor de suas ações. A empresa está em recuperação judicial tanto no Brasil quanto nos EUA. Diante dessa veras, a companhia precisa adotar medidas urgentes para melhorar a sua situação e aumentar o preço do seu ativo.
Uma das soluções propostas é um inplit, que representaria um grupamento de ações. Em razão dessa medida, a direção da Americanas manifestou o otimismo de que depois a divulgação do balanço (agendado para depois do dia 10 de novembro) a ação reportará propagação orgânico. Essa perspectiva de mudança de cenário traz esperança para um verosímil ponto de viradela positiva, mas ainda assim, a situação atual permanece preocupante.
Porquê a Americanas pretende enfrentar a crise?
A Americanas, desde que o escândalo contábil veio à mídia, tem enfrentado uma série de desafios, com o fechamento de 88 lojas e deposição de oito milénio funcionários. A empresa tem mais de R$ 20 bilhões em dívidas, majoritariamente devidos a bancos e instituições financeiras, com quem a varejista tenta negociar há meses. Todavia, o entendimento com estes credores ainda é uma questão pendurado.
O comentador de ações Bruce Barbosa, destaca que a Americanas precisa de uma reforma grande e profunda nos próximos anos, uma medida que está prevista no projecto de recuperação judicial da empresa. Segundo Barbosa, há possibilidade de que a varejista seja vendida pelo Grupo 3G no horizonte, uma escolha que faria mais sentido para se livrar da situação complicada.
Alguma luz no horizonte?
No market place, a pressão se mantém e é importante notar que o combinação com os bancos credores é um ponto de atenção para o mercado. A renegociação das dívidas é vista uma vez que um dos principais desafios da companhia. Ainda existe horizonte para a Americanas, mas todo esforço nesse caminho está atrelado à recuperação real da empresa, um pouco que ainda depende de medidas concretas e efetivas.
