93,9% das pessoas acreditam que preconceitos velados são barreiras para crescimento profissional de pessoas LGBTQIAP+

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Embora os direitos da comunidade LGBTQIAP+  tenham avançado nos últimos anos, ainda há obstáculos a serem vencidos, principalmente em alguns setores. No mercado de trabalho, por exemplo, 80% das pessoas do grupo acreditam que não possuem as mesmas oportunidades quando comparado com profissionais cisgêneros e heterossexuais, de combinação com pesquisa realizada pelo Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções para RH. A grande maioria dos respondentes (93,9%) acredita que existem preconceitos velados dentro das empresas, que atuam porquê barreiras para o incremento profissional de pessoas do grupo. 

E as empresas ainda precisam percorrer um longo caminho para virar o cenário, já que 80,9% dos participantes afirmam que não trabalham ou já trabalharam em organizações com programas específicos para a contratação de membros da comunidade e desenvolvimento voltado para inclusão. O estudo também mostrou falta de variação nas lideranças, comprovado pelo posicionamento de 60,5%, que dizem não ter trabalhado sob gestão de membros da comunidade.

Os processos seletivos também devem ser analisados com atenção, já que as empresas ainda possuem certa resistência para mourejar com questões de identidade de gênero e/ou orientação sexual. Para 43%, os temas são tratados com pouca inclusão, enquanto para 37,7%, de maneira mediana. Apesar disso, 71,5% afirmam nunca ter sofrido preconceito no recrutamento e seleção. 

Políticas de inclusão

Dos profissionais LGBTQIAP+, 53,5% afirmam que já sofreram qualquer tipo de discriminação voltada para preconceito com identidade de gênero ou sexual no envolvente de trabalho. Destes, 41,3% diz que a discriminação partiu de pares, seguido por 41,1% de superiores. Diante desses casos, a grande maioria (61,4%) teve receio de reportar e omitiu o caso.

Uma vez que crença quase universal, 91,8% entre todos os participantes enxergam as políticas em prol da inclusão porquê um caminho para mudar esse cenário. Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, medidas para combater a discriminação e promover a variação devem ocorrer durante todo o ano, por meio de treinamentos, palestras e outras comunicações institucionais, reforçando o compromisso com a variação, além de um meio de notícia ativa e segura para reportar os casos.

“A pesquisa já mostrou que, para 50,6% dos profissionais, o objecto fica somente no exposição de marketing. Portanto, é preciso prometer que o colaborador se sinta protegido e conheça seus direitos durante todo o tempo, não somente em junho, devido à sazonalidade. O esteio das lideranças, nesse sentido, é fundamental. Por fim, olhando de perto, podem escoltar necessidades coletivas e individuais, além de contribuir para geração de medidas ainda mais efetivas para erradicar os preconceitos velados ou explícitos”, pontua a executiva. 

Na visão de 73,1% dos profissionais que participaram do estudo, para organizações construírem processos, em universal, mais inclusivos, devem reconhecer que questões de identidade de gênero e orientação sexual não determinam a capacidade profissional. 

No entanto, Prado reforça que o olhar deve ser ainda mais sengo para empresas que querem se posicionar porquê diversas, com foco em prometer que os detalhes conversem com a veras. No processo seletivo, por exemplo, a tecnologia é uma aliada para realizar seleção de candidatos sem viéses ou qualquer consideração de aspectos biológicos e sociais. 

“Podemos ressaltar os benefícios oferecidos. No caso, licença-maternidade, por exemplo, deve ser justa e igualitária para todos os funcionários e analisada individualmente no caso de um parelha homoafetivo, sem qualquer represália ou discriminação pelo encolhimento”, enfatiza Ana. 

A saúde mental também deve ser acompanhada de perto, visto que a população LGBTQIAP+ é seis vezes mais propensa a cometer suicídio, segundo a revista científica americana Predicts. Conforme a CEO, o RH pode pensar em estratégias de voucher de plataformas que oferecem sessões de terapia ou até desenvolver um grupo de esteio para funcionários. 

“O que acontece nas corporações é um revérbero da sociedade. Sendo assim, podemos proferir que estabelecer políticas de inclusão efetivas e locais de esteio no envolvente corporativo é um passo adiante rumo a conquista de mais espaços para a comunidade LGBTQIAP+”, conclui. 

Sobre o Infojobs 

Com mais de 35 milhões de visitas ao mês e 50 milhões de cadastros, o Infojobs é uma HR Tech que desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas. Além da plataforma de oportunidades profissionais e procura de talentos, o Infojobs oferece, há 18 anos, soluções integradas de recrutamento com ferramentas avançadas e completas para gerir os processos seletivos das empresas, e facilitam aos candidatos a vantagem de cadastrarem seus currículos de forma gratuita, contemplando profissionais de todos os perfis. Recentemente, a empresa atingiu o número de mais de 120 milénio vagas publicadas, garantindo um eminente número de oportunidades de ofício.

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